A Retrospectiva VOLTOU agora para concluir o ano de 2002 – para assim eu começar a me preparar para o ano de 2002 -. Todas as partes podem ser lidas individualmente, mas se você quiser ler as partes e anos anteriores, deixarei o link abaixo. Os três primeiros anos comentei somente os mangás novatos (1997, 1998 e 1999) são uma versão mais “simples” já que eu estava aprendendo a escrever sobre o passado revista, mas a partir dos anos 2000, a qualidade é incrível
É importante, antes de tudo, lembrar quais mangás eram lançados na revista na Edição #39 de 2002. Como eu escrevi na primeira parte, a revista ainda estava SUPER LOTADA de mangás de sucesso. Eram 20 mangás, sendo que 18 desses eram “veteranos” ou “novatos promissores”. Tínhamos além disso dois novatos que tinham acabado de estrear (Leva #33 e #34), por isso, cedo ou tarde, um dos veteranos iria dançar de novo (DEJA VU).
Para vocês terem uma ideia, trago a vocês a disposição da revista nos meados de 2002:
Pilares: ONE PIECE (1997), Yu-Gi-Oh (1996) e Tennis no Ouji-sama (1999)
Semi-Pilares: Hikaru no Go (1999)
Mangás de Suporte (mais de 4 anos ou com anime): KochiKame (1976), JoJo (1987), Rookies (1998), Whistle! (1998), Hunter x Hunter (1998) e Shaman King (1998)
Grandes Promessas (menos de 4 anos e sem anime): Naruto (1999)
Novatos Promissores (menos de 4 anos e sem anime): Black Cat (2000), Pyu tu Fuku (2000), Bobobo-bo (2001), Mr.FULLSWING (2001), BLEACH (2001), Ichigo 100% (2002), Pretty Face (2002)
Indecisos: Eyshield 21 (2002), Sword Breaker (2002)
A PEQUENA CRISE DE ONE PIECE E NOVOS VENTOS
Resumo da Edição #34 até #43
Claramente a revista nesse período (Julho 2002 até Setembro 2002) era dividida em três grupos com classificações bem distintas. O primeiro grupo era composto pelos “Pilares” e “Semi-Pilares” da revista, sendo que os três primeiros colocados eram justamente os três pilares.
O pilar “Tennis Ouji-sama” (média de 3.44 na TOC) se aproveitou da “Pequena Crise de ONE PIECE” para conquistar três segundas colocações na TOC (Lembrando que estou seguindo o sistema japonês, no qual o primeiro lugar é do mangá que recebeu capa e as posições dos mangás que receberam capa é válida), se tornando assim o mangás mais bem classificado nesses meses. Tennis no Ouji-sama era importante pois além de ser o mangá de esporte que mais vendia no mercado, conseguia atrair um público novo a revista, o público feminino.
Logo depois tivemos “Yu-Gi-Oh!” (média 3.50), que depois de um segundo trimestre abaixo do esperado, reagiu no terceiro trimestre. Essa reação é uma consequência de um aumento de divulgação dos editores por causa do encerramento do arco de Battle City, um dos arcos mais emocionantes de “Yu-Gi-Oh!”, se não o mais emocionante. Após terminar o arco, a série entrou em um pequeno hiato programado de 1 mês, para o autore respirar um pouco e retornar pronto para mais um arco.
Em terceiro lugar tivemos “ONE PIECE” (média 3.55), que teve a pior sequência de posições na TOC da sua história: 7-6-4 (entre as edições #37-38 e #40). O motivo exato dessas posições ruins é que como o arco de Skypiea estava apenas começando, mas pilares e semi-pilares estavam em momentos cruciais, os editores escolheram divulgar mais os outros pilares, contudo, isso é uma prova que diferente de agora, “ONE PIECE” ainda não estava completamente blindado pelos editores, mesmo sendo o mangá que mais vendia no mercado, inclusive havia acabado de lançar o Volume 24 que bateu o recorde de maior tiragem inicial da história (superando o recorde anterior de Slam Dunk).
Em quarto lugar tivemos o semi-pilar “Hikaru no Go” (média 4.11), que continuou recebendo boas colocações. A série estava no seu auge, vendo o “go” voltando a ser popular entre os jovens, vendendo acima de 850 mil cópias por volume, com um anime de sucesso e tinha todo o apoio editorial. Em quinto lugar tivemos “NARUTO” (média 5.22) que os editores deixaram mais quietinho, esperando o anime estrear na primeira semana de outubro para deste modo começar a grande divulgação, que levaria a série a se tornar um pilar.
Depois desse grupo de cinco mangás, tinhamos um grupo de sete mangás de zona intermediária, que estavam em situações diferentes. “Pretty Face” (média 8.00) havia acabado de estrear, com uma recepção inicial espetacular, assim os editores começaram a divulgar em massa a série de “ecchi”, diminuindo assim o destaque de “Ichigo 100%”. Não era que os editores estavam substituindo já “Ichigo 100%”, que tinha menos de 1 ano de vida, mesmo que de certo modo estavam dispostos a realizar essa ação. Era que sabiam que só poderia ter um ecchi na revista, já que a Shonen Jump estava lotada de mangás, por isso estavam testando o potencial de vendas de “Pretty Face”, para assim verem quais das duas séries manter. Era a “GUERRA DOS ECCHIS”, que saiu como vencedor Ichigo 100%, mas sobre como Ichigo 100% venceu é um papo da retrospectiva 2003.
Em sexto lugar tivemos “Shaman King” (média 9.00), que estava preste a terminar seu anime e começou a ser esquecido pelos editores – esquecimento que viria se tornar um grande problema para a série a partir de 2003 – Esse esquecimento era já um sinal dos ventos de mudança que estavam a chegar na revista. Em sétimo lugar tivemos “KochiKame” (média 10.66), comédia que estava presente na revista desde 1976 e continuava muito, mas muito popular.
Depois temos o quarteto novato que não tinha tanta atenção dos editores, mas que poderiam se tornar grandes obras: “BLEACH” (média 11.33), “Bobobo-bo” (média 11.77), “Mr. FULLSWING” (média 11.88) e “Ichigo 100%” (média 12.66). Era inegável que o mais promissor entre esses era BLEACH, contudo, os editores acreditavam que todas elas eram obras que poderiam vir a se tornar semi-pilares, mas não pilares… Sim, eles ainda não tinham visto o potencial de BLEACH, mas também não estavam preste a cancelar-lo, como muitos inventaram na internet – Os editores cedo ou tarde sabiam que um desses provavelmente se tornaria uma obra importante na revista e sabiam que BLEACH era o mais provável, somente não esperavam que se tornaria um dos maiores pilares da história.
Concluindo temos o grupo de cinco mangás que estavam sempre no “FUNDÃO”, mas não corriam risco de cancelamento: “Hunter x Hunter” (média 13.42) que ainda vendia muito bem, mas a saúde debilitada do autor e a ausência de um anime fizeram com que os editores decidissem abandonar a divulgação da série. “Rookies” (média 14.14), que junto a “Jojo” (média 15.00) era destinado para um público um pouco mais adulto, por isso nunca foram divulgados pelos editores, mesmo tendo boas vendas – praticamente sempre foram séries do Fundão -. “Pyu! to Fuku! Jaguar” (média irrelevante) que sempre concluía a revista.
E tínhamos “Black Cat” (média 14.87), do autor de To LOVE-Ru e Ayakashi Triangle, que entre todos esses era aquele com melhores, o mangá do criador de Ayakashi Triangle e To LOVE-Ru, porém, mesmo tendo boas vendas, os editores não colocavam a série como prioridade para ter uma adaptação de anime. Então quem os editores iriam cancelar? Bem, se você prestar atenção, tem uma música tocando, como estranho apito triste.
Anime de NARUTO: O demônio acordou!
Como vocês viram, a briga de NARUTO vs Yu-Gi-Oh era crucial para ambas das séries, que se encontravam em momentos diferentes: Enquanto “Yu-Gi-Oh” tinha acabado de terminar o seu melhor arco e estava dando uma pequena pausa para voltar com tudo no arco sucessivo, “NARUTO” viria a lançar seu anime justamente no período de ausência de “Yu-Gi-Oh”, o momento ideal para roubar a vaga de “pilar” da série do genial Kazuki Takahashi.
Em setembro de 2002, o canal televisivo TV Tokyo começou uma grande limpeza na sua grade de animes, cancelando vários animes para lançar novos animes na temporada de outubro. Um desses animes cancelados acabou sendo “Shaman King”, que não estava dando mais a audiência esperada, mesmo o mangá ainda vendendo bem. Se forçarmos a barra, podemos considerar “Shaman King” a primeira vítima do anime de “NARUTO”, mas é uma forçação, pois ambos poderiam co-existir na TV Tokyo.
Em 3 de outubro, produzido pelo estúdio Pierrot, estreou NARUTO com o episódio “Sanjou Uzumaki Naruto” que adaptou o primeiro capítulo da série. Inicialmente o anime era transmitido toda quinta as 18.30h, um bom horário, mas a partir de 2 de abril de 2003, mudou de dia e horário para as quartas-feiras as 19.30h, logo após Hikaru no Go, criando assim uma combo “Shonen Jump” na TV Tokyo.
O anime teve uma ótima recepção, transformando-se em um sucesso imediato. Essa boa recepção resultou no aumento das vendas da série, que saíram de 970 mil cópias por volume, antes do anime, para 1.3 milhões de cópias por volume, após o anime, transformando “NARUTO” no terceiro mangá que melhor vendia no Japão. Esse sucesso não pegou os editores de surpresa, que já estavam preparando o terreno para o sucesso de “NARUTO” há muitas edições.
O acordar demoníaco de “NARUTO” acabou sendo um grande golpe para “Yu-Gi-Oh!” que não conseguia contestar a popularidade crescente da série de Masashi Kishimoto, e assim o mangá de ninjas conseguiu destronar “Yu-Gi-Oh!”, a sua segunda vítima, que depois começou a sofrer com outros problemas de popularidade, que irei citar ao longo das retrospectivas. O reinado de “Yu-Gi-Oh” como pilar durou de 1998 até 2002, quatro anos.
O Fim de WHISTLE! e a Quarta Leva de 2002: AON & Ultra Red
Os editores tinham uma vaga em aberto, a causa da prisão de Shimabukuro, autor de “Seikimatsu Leader den Takeshi”, mas para estrear dois mangás, tinham que cancelar mais uma série: Não podiam cancelar o bem recepcionado de “Eyeshield 21”, por isso a escolha era entre cancelar precocemente “Sword Breaker” ou encerrar de uma vez por todas o veterano de futebol “Whistle!”. A decisão acabou sendo a mais correta e mais trieste triste.
“Whistle!” acabou sendo cancelado, após 4 anos de vida, 24 volumes e uma adaptação em anime de 39 episódios. Não podemos considerar “Whistle!” um fracasso, já que por anos vendeu muito bem e mesmo não estando mais no auge da popularidade, eu acredito que em uma revista menos lotada, teria sobrevivido. Em uma Weekly Shonen Jump, como essa de 2002, estaria certamente ao lado de Black Clover nas classificações intermediárias.
Contudo, “Whistle!” teve o “azar” de estrear em um período jamais visto na história da revista, os anos 2000, no qual a revista tinha tantos sucessos que séries de sucesso terminavam sendo canceladas. Entre os que restavam dos mangás veteranos, “Whistle!” era sim aquele mais frágil, e como o seu anime não explodiu como os editores esperavam, a série teve que dizer adeus.
O primeiro mangá a estrear foi “A•O•N”, série de Munenori Michimoto, autor que já tinha lançado duas séries na Shonen Jump, em 1994 e 1999, fracassando ambas as vezes. Esse era sua terceira tentativa em um arco de 8 anos, por isso estava indo para o tudo ou nada… Restou com o nada.
“A•O•N” contava a história de um garoto chamado “AON”, que era um lutador mascarado de apenas 1.68m que conseguia vencer os outros lutadores muito maiores com sua ótima agilidade e incrível habilidade em luta. Michimoto sabia que essa era sua última chance de realizar seu sonho de se tornar um autor da Weekly Shonen Jump e doeu muito para ele ver seu mangá terminando com apenas 10 capítulos.
Michimoto escreveu sobre o encerramento de “A•O•N”: “Mesmo sabendo que era minha última chance, teve muitas coisas que eu não realizar. Eu simplesmente tropecei e cai. Eu não posso terminar assim”. Infelizmente, a sua carreira terminou desse triste modo. Michimoto veio a se tornar um assistente fixo de Nobuhiro Watsuki e A•O•N foi a última obra que ele lançou em sua vida (até então).
O segundo mangá a estrear foi “Ultra Red”, de Nakaba Suzuki, autor de “Rising Impact” série de golf que durou 17 volumes (lembrando que contei toda a trajetória da série nas retrospectivas passadas) e terminou sendo cancelado em 2002 (Retrospectiva 2002 Parte 1). Se vocês ainda não reconheceram o nome, Nakaba Suzuki é também o criador de “Kongo Bancho” da Weekly Shonen Sunday e “Nanatsu no Taizai” da Weekly Shonen Magazine.
“Ultra Red” conta a história de Sen Sumeragi, um lutador que sonhava em se tornar o homem mais forte ao mundo, por isso tinha que vencer lutadores de várias modalidades diferentes. O mangá assim, mostra a jornada do protagonista enfrentando lutadores de artes marciais reais e também fictícias – vemos na série a aparição de alguns personagens de Rising Impact -.
“Ultra Red” teve uma boa recepção inicial, mas nada de realmente espetacular. Não era o suficiente para transformar a série em um sucesso imediato, mas era sinal que “Ultra Red” tinha a capacidade de se tornar algo mais, deste modo, mesmo com a revista lotada, a Weekly Shonen Jump decidiu manter “Ultra Red” para ver se o já experiente Nakaba Suzuki iria conseguir transformar esse mangá promissor, com vendas promissoras, em um sucesso – o que não aconteceu, mas vou explicar o motivo na Retrospectiva 2003 Parte 1 -.
Essa acabou sendo a última leva de 2002, não podemos dizer que o ano terminou em alto, mas mesmo assim em 2002 tivemos boas novas séries: Eyeshield 21 e Ichigo 100% chamaram atenção e se tornaram sucessos imediatos. Foram lançadas 10 novas séries, no qual 2 se tornaram sucesso, por isso uma taxa de sucesso de 20%, nada de espetacular, mas já tivemos anos piores, a revista cheia não ajudou tanto as novas séries prosperarem. Quanto mais vazia é a revista, mais novatos dão certo.
O VENTO DA MUDANÇA: A revolução de Naruto, Eyeshield 21 e Bleach
Resumo das Edições #44 até #52
Após a sua “Pequena Crise” no qual “ONE PIECE” (média 2.25) teve a sua pior sequência de posições, os editores decidiram se desculpar com Oda dando uma das melhores sequências da sua vida: Quatro segundo lugares seguidos (utilizando a classificação japonesa, por isso primeiros lugares no sistema ocidental), além de estar no TOP 2 em seis das oito edições do último trimestre. Os editores logo restabeleceram ONE PIECE pelo que era, o maior mangá da revista.
Logo após tínhamos “Tennis no Ouji-sama” (média 3.37) que também melhorou sua média em comparação ao trimestre, conquistando a sua melhor média de sempre. A série continuava vendendo acima de 1 milhão e até ser superado por NARUTO, era o segundo mangá que mais vendia na revista: O seu grande sucesso deixava os editores certos que tinham que manter a série como pilar… mas, por quanto tempo?
A batalha entre “NARUTO” (média 4.00) e “Yu-Gi-Oh” (média 7.71) vão abalar completamente as estruturas. O sucesso do anime de NARUTO eleva a série a pilar, jogando assim “Yu-Gi-Oh!” a zona intermediária: Os editores dão uma capa quando Yu-Gi-Oh! volta do seu hiato, mas logo após. sem pensar duas vezes, deixam a série no meio superior da revista. Dando mais espaço para Naruto e para outra série que estreou na segunda parte da retrospectiva: “Eyeshield 21”.
“Eyeshield 21” (média 3.66) surge empurrando todas as séries da revista para trás e conseguindo um touchdown já nos seus primeiros meses de vida. O mangá de futebol americano já nas suas primeiras classificações consegue se tornar a terceira maior média da revista – não era um pilar, mas os editores sabiam de duas coisas: Hikaru no Go estavam estranhamente preste a terminar e a popularidade de “Tennis no Oujisama” não poderia durar para sempre, por isso era bom ter um substituto no campo do esporte; nada melhor que “Eyeshield 21”.
Contudo, voltamos a uma informação importante: “Hikaru no Go” (média 6.25) estava preste a terminar – os leitores não sabiam disso, mas provavelmente os editores já sabiam. Hikaru no Go nos seus últimos meses começou a receber posições menores, dando espaço assim para os mangás mais jovens, contudo, não deixou de receber suas regálias, como as devidas capas para a série. Era claro que os editores queriam manter ambos os autores ainda na revista.
Mas era uma situação complicada editorialmente falando, pois os editores nesses três últimos semestres haviam realizado duas grandes mudanças: Substituíram o pilar de “Yu-Gi-Oh!” por “NARUTO” – deixando Yu-Gi-Oh em uma zona intermediária -, pioraram as posições de “Shaman King” que havia terminado o seu anime, mas tiveram uma surpresa: O semi-pilar “Hikaru no Go” estava preste a terminar também, por isso uma vaga de semi-pilar se abriria.
Para equilibrar a revista colocaram já “Eyeshield 21” em posições altíssimas e decidiram escolher um entre os quatro novatos mais promissores para ganhar a vaga de “FUTURO SEMI-PILAR”. Como comentei entre BLEACH, Bobobo-bo, Mr. FULLSWING e Ichigo 100%, os editores viam “BLEACH” (média 8.66) como o mangá mais promissor, assim decidiram a partir do quarto trimestre de 2002 realçar a série para estar constantemente entre os nove primeiros colocados da revista (depois em 2003, entre os seis primeiros colocados).
Assim que “NARUTO” se tornou o novo pilar da revista, o cenário na revista mudou completamente, e os editores começaram a se “livrar” de algumas séries para dar espaço para outros mangás. A Weekly Shonen Jump estava já formando uma nova elite, novos protagonistas, um novo TOP 5 com: One Piece, Tennis no Oujisama, Naruto, Eyeshield 21 e Bleach.
Capas das Weekly Shonen Jump #34 até #52
OS DADOS DO ANO 2002
Média de Posições na TOC ao longo do ano (WSJ #01 até #52):
ONE PIECE: 3.02
Tennis no Oujisama: 3.62
Eyeshield 21: 4.44
NARUTO: 4.46
Yu-Gi-Oh: 5.09
Hikaru no Go: 5.89
Shaman King: 7.82
Pretty Face: 8.89
Ichigo 100%: 9.23
Mr. FULLSWING: 9.77
KochiKame: 10.37
Bleach: 11.04
Bobobo-bo: 11.95
Seikimatsu Leader-den Takeshi: 12.15
Whistle!: 12.68
Black Cat: 13.13
Rising Impact: 13.90
Rookies: 14.86
HUNTER X HUNTER: 15.43
JoJo: 16.69
Pyu to Fuku! Jaguar: 19.82
Capas (Excluídas Capas de Estreia):
ONE PIECE: 4
Tennis no Oujisama: 4
NARUTO: 4
Yu-Gi-Oh: 4
Hikaru no Go: 4
Shaman King: 2
Mr. FULLSWING: 2
Whistle!: 2
Ichigo 100%: 1
KochiKame: 1
Bleach: 1
Bobobo-bo: 1
Black Cat: 1
Rookies: 1
HUNTER X HUNTER: 1
JoJo: 1
Eyeshield 21: 1
Pretty Face: 1
Seikimatsu Leader-den Takeshi: 0
Taxa de sucesso* (% quantas séries novatas se tornaram sucesso):
1996: 25% (Wild Half, Hoshin Engi, Yu-Gi-Oh) – doze novas séries totais
1997: 25% (I”S, Seikimatsu Leader-Den Takeshi!, ONE PIECE) – doze novas séries totais
1998: 45% (Rookies, Whistle!, Hunter x Hunter, Shaman King, Rising Impact) – onze novas séries totais
1999: 23% (Hikaru no Go, Tennis no Oujisama, NARUTO) – treze novas séries totais
2000: 18% (Black Cat, Pyu to Fuku! Jaguar) – onze novas séries totais
2001: 27% (Bobobo-bo, Mr. FULLSWING, BLEACH) – onze novas séries totais
2002: 20% (Ichigo 100%, Eyeshield 21) – dez novas séries totais
*Séries que duraram mais de 3 anos ou ganharam anime
2015: 8.3% (Black Clover) – doze novas séries totais
2016: 30% (Yuragi-Sou no Yuuna-San, Kimetsu no Yaiba, Yakusoku no Neverland) – dez novas séries totais
2017: 18% (Boku-tachi wa Benkyou ga Dekinai, Dr. STONE) – onze novas séries totais
2018: 20% (Act-Age, Jujutsu Kaisen) – dez nova séries totais
2019: 18% (Chainsaw-man, Yozakura-San) – onze novas séries totais
2020: 33% (Undead Unluck, MASHLE, Ayakashi Triangle, Boku no Roboco, Burn The Witch, Sakamoto Days) – dezoito novas séries totais