Há seis meses atrás estreei o quadro “Retrospectiva Weekly Shonen Jump”, onde eu contaria a história da Shonen Jump, ano após ano, começando pelo ano de 1997 – Por motivos explicados na matéria “Reinvenção”, não dei continuidade a nenhum desses quadros que ao mesmo tempo que trazia muito conteúdo ao site, também me davam uma satisfação enorme em escrever-los. Por isso, estou aqui trazendo-o de volta a vida, continuando o quadro com o ano de 1998. Caso tu queira ler como foi o ano de 1997, clique aqui.
O grupo editorial entrou em 1998 com um objetivo: Continuar a reestruturação iniciada no ano anterior. Para isso, eles precisavam não relaxar em relação as séries, dando oportunidades para mangás que para eles, não eram tão vantajosos assim. Era necessário, acima de tudo, entregar ao público mangás que poderiam se tornar grandes sucessos, obras que seriam capazes de atrair o público mais novo que estava se recusando a ler a revista, como os adolescentes de quatorze ou quinze anos que não compravam a Shonen Jump, ou mesmo, aquele público que ainda correspondia a faixa etária foco da revista, mas por algum motivo, havia deixado ler-la, como jovens de dezoito à vinte anos. De qualquer modo, o foco não deveria ser mais manter o público do fim dos anos 80 ou começo dos anos 90 que já se tornou velho demais para um mangá “Shonen” (No caso, os japoneses que já haviam superado os vinte e cinco anos, que é a faixa etária das obras consideradas “Seinens”).
O lançamento de “One Piece” no ano anterior foi uma dádiva divina para os editores, pois com a obra eles consideram entender que mangás mais “leves” e com temática voltada a fantasia poderia atrair em massa esses leitores que eles estavam tanto querendo conquistar. Deste modo, a decisão editorial para o começo de 2015 foi bem simples: Vamos cancelar todos os mangás que temos certeza que não irão vingar e assim lançar uma das maiores levas que já foram lançadas na história da revista. O resultado foi assustador: Três séries novatas canceladas, um veterano cancelado e por fim, um veterano que foi encerrado naturalmente, o que fez a leva se tornar assustadoramente gigantesca.
Primeira leva (#10,#11,#12,#13 e #14).
Com certeza essa grande leva foi um resultado de várias combinações, incluindo o fim natural de uma das séries: “Midori no Makibaoh”, lançada em 1994, era um mangá de comédia infantil que foi um sucesso incrível nos anos 90 – A obra chegou a ganhar um anime de 61 episódios e o prêmio “Shogakukan Manga Awards” em 1997 – Por isso a série estava começando a cair no gosto do público japonês, o que fez o seu fim ser considerado surpreendente. É quase certo que os editores tentaram convencer o autor a continuar a série, já que era bastante jovem e atrativa, contudo o autor claramente preferiu encerrar-la com menos de quatro anos de vida. Os editores nesse caso fizeram a mesma estratégia adotada com Nisekoi atualmente, classificaram o mangá em posições baixas, mesmo vendendo bem, para assim não dar mais publicidade em uma série que estava a ser encerrada. Após o fim da série, o mangaká tentou novos projetos que não agradaram tantos os leitores, sendo quase todos cancelados com apenas dois ou três volumes, deste modo fazendo-o recorrer a uma continuação de “Midori no Makiboah” em 2007. A continuação foi publicada pela própria Shueisha, sendo lançada na revista Playboy.
Já na lista dos cancelamentos, o mangá mais popular cancelado foi a obra de “luta”, “Jinnai Ryujujutsu Botuden”, que era desenhada e escrita por Makoto Niwano, mangaká que foi mentor de Takeshi Obata. A obra na verdade teve um cancelamento parecido com o de “Beelzebub”, onde a história foi encerrada rapidamente, já que os editores não acreditavam mais no potencial da obra, mesmo assim a obra tinha um bom grupo de seguidores, o que fez com que a decisão editorial fosse questionada por muitos leitores. Por fim, outros três novatos acabaram sendo cancelado: Os dois amigos de leva: “COOL – Rental Bodyguard-” e “Kirin – The Last Unicorn”, além do cancelamento de “Ei-Row”, novato lançado na primeira edição de 1998 e acabou sendo cancelado precocemente com apenas onze capítulos. Desses mangakás que tiveram seus mangás encerrados, somente o autor de “Cool – Rentai Body Guard” conseguiu se sair por cima, voltando com a revista em 1999, com o grande sucesso “Prince of Tennis”.
Por mais que esse gigantesco massacre de séries parece ter sido uma ação desesperada e exagerada por parte dos editores, ao final das contas se apresentou como uma ação que trouxe grandes frutos para toda a companhia, já que dos cinco mangás lançados, três se tornaram grandes sucesso, conseguindo passar inclusive dos cinco anos de vida. O resultado de três novatos dando certo em apenas uma leva é extremamente raro e só aconteceu mais duas vezes na história da revista, por isso o sucesso de “Rookies”, “Whistle!” e “Hunter x Hunter” na mesma leva foi chocante para a maioria dos leitores. O “pepino” sobrou para “Shonen Tantei Q” e “Kappa Revolution” que acabaram não dando muito certo. Nenhum dos dois autores que foram responsáveis por essas obras acabaram tendo outras chances, no caso de “Shonen Tantei Q” era a segunda oportunidade do mangaká, Shinga Gin, que já havia lançado em 1996 o fracasso “Oni ga Kitarite” que acabou sendo cancelado em dois meses. Enquanto o autor de “Kappa Revolution” estava tendo a sua primeira chance na revista, mas a péssima recepção da série fez os editores não darem nem uma segunda chance.
É importante deixar claro que na verdade o que chocou foi três mangás conseguirem vingar, e não que essas três obras conseguissem vingar: “Rookies”, o primeiro mangá da leva, era lançado pelo veterano Masanori Morita, que foi quem escreveu e desenhou o idolatrado “Rokudenashi Blues”, mangá que durou nove anos, tendo mais de 40 volumes lançados e no qual acabou sendo encerrado naturalmente em 1997. O fato de “Rookies” tratar de uma obra que mantinha vários aspectos de “Blues”, mas tendo um maior destaque ao esporte beisebal, fez com que o público conseguisse com bem mais facilidade se aproximar da nova empreitada do autor – Era uma aposta certeira por parte dos editores, no qual acabou se concretizando um grande sucesso -.
A outra aposta certeira foi justamente “Hunter x Hunter” de Yoshihiro Togashi. O mangaká já havia lançado outros sucessos na revista, como “Yu Yu Hakusho” (Chegou a se tornar “pilar” da revista por alguns anos) e “Level E”, por isso fazer-lo lançar mais um outro trabalho, que combinava com a temática mais leve que a revista estava querendo adotar, era um “risco” que valia muito a pena tomar. Muitos dizem que a relação entre a Jump e Togashi estava arruinada após o obrigarem a continuar “Yu Yu Hakusho”, contudo é bom deixar claro que isso são apenas boatos, e o simples fato do autor continuar na revista, produzindo “Level E”, e se dedicar nos primeiros anos de maneira integral a “Hunter x Hunter”, demonstra que por mais que o grupo editorial e Togashi tiveram seus desentendimentos na época que era lançado “Yu Yu Hakusho”, quando estreou “Hunter x Hunter”, todas as questões já haviam sido resolvidas.
Por fim, o autor que chegou surpreendendo os leitores foi justamente “Whistle”, série de futebol do novato Daisuke Higuchi. O mangaká não havia lançado nenhuma série anteriormente, contudo como acontece com a grande maioria dos autores que tentam estrear na revista, já tinha lançado vários “one shots”, que infelizmente acabaram não sendo tão bem recebidos. A situação mudou em 1997, quando lançou o one shot “Break Free!”, protótipo no qual serviu de base para a série “Whistle!” – Os editores ficaram muito animados em serializar o mangá, pois além do one shot ter sido bem recebido, a sua temática era sobre futebol, o que combinava bastante com a Copa do Mundo que iria estrear em apenas quatro meses, Mesmo sendo bem recebida a série não teve um começo realmente fácil, chegando a ficar entre os últimos colocados várias vezes, já que os editores preferiram dar mais destaque para “Hunter x Hunter” e “Rookies”, mas passado os primeiros meses de vida, a série conseguiu se estabilizar no meio da tabela.
Como já citei na parte anterior, no ano de 1996 foi lançado o mangá de “Yu-Gi-Oh!” que acabou se demonstrando um sucesso, mesmo que tenha sido um sucesso “estrondoso”. Obras voltadas a estratégia dificilmente são bem classificadas pelos editores, mesmo quando conseguem fazer sucesso, isso porque, este estilo de mangá não consegue alcançar o público “geral”, se restringindo mais aos leitores que são simpatizantes do estilo que a obra propõe. Deste modo, “Yu-Gi-Oh”, antes do anime estava em uma situação parecida com a de “World Trigger” pré-anime. Suas vendas eram boas, contudo nada de espetacular, e os editores evitavam classificar a obra em posições altas, mesmo que tendo um grupo de leitores fiéis que provavelmente votavam todas as semanas na série. É bem capaz que a série tenha ficado várias vezes nas primeiras colocações da votação popular, como já aconteceu com “World Trigger”, contudo os editores ignorarem esse “sinal” de popularidade, pois acreditar que valia a pena classificar em primeiro obras que poderiam agradar o público como um todo, como é o caso de One Piece, Hunter x Hunter e etc.
Entretanto, mesmo que os editores não classificassem bem a série, não era muito difícil “vender” a série aos estúdios – Quando os editores precisavam comprovar aos estúdios que valia a pena adaptar “Yu-Gi-Oh” era necessário somente mostrar os dados reais da votação, além de “destilar” as vendas dos seus volumes, mostrando que a obra poderia sim ter um potencial comercial. Não deu em outra, ao ver esse “potencial” do mangá, a Toei Animation, maior estúdio de animação japonês da época, decidiu que deveria realizar essa adaptação, e com menos de dois anos de vida, a série ganhou a sua primeira temporada de 27 episódios. O sucesso do anime foi espetacular e fez com que a Shonen Jump voltasse a lançar um anime que poderia ser exportado por todo o mundo. “Yu-Gi-Oh!”, sem sobras de dúvidas, era um sinal que a direção tomada no fim de 1996, estava começando a trazer grandes benefícios a revista.
Para quem não leu a parte anterior, eu havia já explicado como a situação da revista estava crítica – Quase nenhum dos novatos lançados em 1994/1995 acabou se apresentando como obras realmente vantajosas, e a revista estreou o ano de 1998 somente com o anime de Rurouni Kenshin em exibição. Outros animes haviam feito sucesso no período, mesmo que não tenha sido um sucesso estrondoso, como foi o caso de “Midori no Makibao” (61 Episódios) e “Hell Teacher Nube” (49 Episódios), contudo tiveram que ser encerrados em 1997 por causa terem pouco conteúdo restante e também terem uma audiência que consideram “medíocre”. Já o anime de “BOY”, que esqueci de citar na análise passada, também foi lançado em 1997, contudo apresentou-se como um grande fracasso, fazendo assim que não tivesse nem uma segunda temporada.
Por isso, o sucesso de “Yu-Gi-Oh” foi uma notícia fantástica para grande parte do grupo editorial, que aproveitaram a sua ótima recepção para aumentar o lucro com vendas de gadgets da série, como cartas, vídeo-jogos e também acessórios que poderiam dar a sensação de imersão no universo de combates de cartas criado pela série. A série chegou a estrear também no Brasil, tendo a sua segunda temporada (“Yu-Gi-Oh Duel Monsters”) sendo lançado na TV Globo, o que causou uma grande revolta dos pais mais religiosos, que diziam que o anime fazia uma alusão ao satanás, e que as cartas que vendiam nas ruas estavam possuídas por demônios reais. Por sorte, essa polêmica só foi difundida no mundo ocidental, no Japão, o anime/mangá ficou livre dessas falácias.
Os editores ficaram tão satisfeitos com o sucesso da primeira leva, que precisaram dar um “tempo” antes que pudesse estrear mais uma nova leva, se não, iriam acabar sobrecarregando a revista e assim obrigando-os a cancelar alguma série que poderiam estar considerando popular na época. Mesmo assim várias séries acabaram sendo encerradas ou canceladas antes que fosse estreado novos mangás, como é o caso da mini-série de Akira Toriyama, “Cowa”. Outro mangá que acabou sendo cancelado antes mesmo de estrearem as novas séries foi o novato “Shonen Tantei Q”, lançado na edição #11 de 1998. Bastaram somente 15 capítulos para os editores chegarem a conclusão que não valia a pena manter o mangá. E por fim, o único mangá encerrado no momento que estreou a nova leva foi “Kappa Revolution”, que acabou sendo cancelado com 20 capítulos na edição #32 de 1998.
Para a segunda e última leva deste ano (Sim, última leva), os editores planejaram estrear três séries com temáticas diferentes uma das outras – “Shaman King” era uma série voltado ao B-Shounen, “Kajika” era uma mini-série e por fim, “Base Boys” era de esporte (Baseball) – Uma escolha inteligente, mas que só acabou comprovando que os editores, após o grande sucesso da primeira leva, não estavam disposto a trazer grandes mudanças na revista. Isso porque as vendas da revista voltaram a aumentar, o que significava que a “line-up” atual estava agradando bastante o público jovem. Como diz o velho ditado, “em time que está vencendo, não se mexe”. Esta pequena seca de novas séries acabou favorecendo séries que não tinham um rendimento mediano, como era o caso de: “Wild Half”, “Whistle!”, “Houshin Engi” e “BØY”, que após o fracasso do seu anime, havia sido “abandonado” pelo editores.
O primeiro mangá da leva foi o único que sobreviveu por muito tempo, “Shaman King” de Hiroyuki Takei, estreou com grandes expectativas, já que o autor havia conquistado muitos leitores com o seu mangá anterior “Butsu Zone”, lançado em 1997 e que foi cancelado com apenas três volumes. E “Shaman King” acabou não decepcionando de modo algum, o mangá se configurou como um grande sucesso e pelo resto do ano 1998 ficou constantemente entre as dez primeiras colocações. Podemos dizer que Hiroyuki Takei faz parte daquela lista grande de autores que até lançam uma primeira obra ruim, mas por causa do seu traço ou mesmo alguns aspectos positivos dessa primeira série, consegue conquistar vários novos leitores. Tabata Yuuki e Kubo são grandes exemplos de autores que entregaram inicialmente séries impopulares, mas mesmo assim conseguiram uma fã-base que serviu de apoio para quando lançaram a sua segunda obra. Logo após, na edição #32, os editores lançaram mais uma nova mini-série de Akira Toriyama que durou somente doze capítulos (Um volume).
Por fim, encerraram a leva com o lançamento de “Base Boys”, mangá de Makoto Niwano, autor que havia lançado o sucesso “Jinnai Ryujujutsu Botuden”. Para quem tem uma memória muito curta, a obra foi lançada em 1995 e acabou sendo cancelada no começo deste ano (1998), por não estar mais agradando os leitores da revista – Mas é importante lembrar que o mangaká não se resumiu somente a esta série, também já havia lançado outras obras de ação e ecchi que fizeram sucesso, como é o caso de “Momotaroh” e “Bomber Girl”. Muitos estranharam o autor, conhecido por suas séries de ação, estar apostando em um mangá de esporte. A verdade é que a grande maioria não acreditava que era possível o mangaká, por causa dos seus exageros, conseguir vingar na área, e infelizmente o público estava certo: “Base Boys” se demonstrou uma obra de péssima qualidade e acabou sendo cancelado com cerca de 18 capítulos. Após este fracasso, o autor, mesmo sendo respeitado por vários leitores, acabou dando “adeus” para a Weekly Shonen Jump, lançando os seus futuros trabalhos em outras revistas da Shueisha.
Os editores já trouxeram de volta quatro veteranos de sucesso até agora: Masanori Morita (Rookies), Yoshihiro Togashi (Hunter x Hunter), Akira Toriyama (Kajika) e Makoto Niwano (Base Boys). E nessa estréia decidiram trazer o último veterano do ano: Hiroshi Gamo. Após o encerramento natural de “Tottemo! Luckyman” em 1997, Gamo começou a trabalhar em sua nova série e em menos de dois anos lançou na revista “Boku wa Shonen Tantei Dan!!”, contudo a nova série de comédia do autor não agradou tanto os leitores, tendo recepções negativas desde o seu primeiro capítulo. Os editores haviam lançado “Boku wa Shonen” para substituir a mini-série de Akira, contudo, acabaram encontrando um grande fracasso e já deviam começar a pensar em um substituto para a série, pois era claro que não haveria futuro.
Talvez, o que não fez os editores se preocuparem tanto assim o fracasso da série de Hiroshi Gamo, foi justamente o sucesso de uma outra comédia: “Hanasaka Tenshi Tenten-Kun”, lançado no começo de 1997, finalmente ganhou a sua versão de anime (Isso mesmo, com menos de dois anos de vida. O mangá era um sucesso gigantesco). Produzido pela Nippon Animation, o anime era lançado semanalmente e durou cerca de um ano, tendo no total 43 episódios. A sua recepção foi em grande parte positiva e a adaptação da série era relativamente boa, contudo, não conseguiu se destacar tanto assim comparado aos desenhos infantis que já eram lançados na época. Deste modo, a Nippon decidiu não dar continuidade a série após o seu primeiro ano de vida – O autor, por mais que não deve ter gostado da notícia, não estava tão preocupado assim, pois o mangá estava bem estável na revista e suas vendas, pós-anime, eram bastante altas. Resumidamente, “Hanasaka Tenshi Tenten-Kun” era um sucesso.
Para encerrar com chave de ouro, os editores lançaram um outro sucesso na última edição do ano, “Rising Impact” (com o cancelamento de Wild Half na última edição do ano), contudo, comentarei sobre essa série na análise do ano de 1999, já que a sua “leva” foi lançada majoritariamente naquele ano. A verdade é que os editores se encontravam em uma situação bem confortável: As séries estavam tendo adaptações em anime de sucesso, os novos mangás em grande parte, estavam dando certo, e por fim, e mais importantes, as vendas das revista estavam voltando a aumentar. O ano de 1998 para os editores foi um grande sucesso, e pelo que tudo indicava, 1999 também seria. A Weekly Shonen Jump estava formando uma nova “cara” e estava sendo muito bem sucedida nessa nova direção.
Por todo o ano de 1998: Kochikame (1976), JoJo’s Bizzare Adventure (1987), BØY (1992), Hell Teacher Nube (1993), Ruroni Kenshin (1994), Wild Half (1996), Houshin Engi (1996), YU-GI-OH (1996), Hanasaka Tenshi Tentei-Kun (1997), I”S (1997), Seikimatsu Leader-den Takeshi (1997), One Piece (1997), Meiryotei Gotoseijuro (1997) e Bastard (1988 – Irregular).
** Em “Por todo o ano de 1998” entre ( ) é informado o ano em que o mangá estreou.
01 – One Piece 2.00*
03 – Seikimatsu Leader-den Takeshi 4.20
04 – HUNTER x HUNTER 4.85
06 – YU-GI-OH 7.74
07 – Hanasaka Tenshi Tantei-Kun 7.88
08 – Rookies 8.05
09 – Shaman King 8.35
10 – Meiryotei Gotoseijuro 8.42
11 – I”S 9.02
12 – Cowa! 9.20 (Encerrado na edição #15)
13 – Boku wa Shonen Tantei Dan 10.00 (Lançado na edição #43, poucos capítulos lançados)
15 – Houshin Engi 12.07
16 – BØY 12.43
17 – Kochikame 12.92
18 – Hell Teacher Nube 13.13
20 – Shonen Tantei Q 15.07 (Cancelado na edição #26)
21 – Base Boys 15.11 (Cancelado na edição #51)
22 – Wild Half 15.51 (Cancelado na edição #52)
23 – Midori no Makibao: 17.17 (Encerrado na edição #08)
24 – JoJo’s Bizzare Adveture 17.18
25 – Kirin ~ The Last Unicorn ~ 18.25 (Cancelado na edição #10)
26 – Jinnai Ryujujutsu Butoden 18.67 (Cancelado na edição #08)
27 – COOL – Rental Bodyguard – 20.06 (Cancelado na edição #07)
**Lembrando que nem todos os mangás que receberam capas, receberam página colorida de abertura em 1998. Aconteceu constantemente do mangá que recebeu a capa ter recebido somente uma página colorida normal e ter sido classificado no meio do TOC.
***O sistema japonês considera a classificação como o índice da revista e que todas as posições são visões unicamente dos editores, por isso do mesmo modo que o editor escolheu o mangá que ganhou a página colorida, também escolheu o “segundo colocado” – Deste modo, o primeiro colocado é aquele que recebeu a capa. A posição de quem recebeu página colorida também é levada em consideração. E por fim, considerei todas as posições do ano, até mesmo a primeira colocação que é dada automaticamente aos novatos.
Mangás que receberam capa em 1998: